Rita Maluf, astróloga e terapeuta holística

Saber interpretar o que os astros dizem, saber intuir e sentir as energias do universo, não são tarefas simples. Trata-se de um dom e de muito estudo, e a coluna Portal News desta semana, tem como convidada especial uma pessoa que domina esse ofício de forma fantástica, a astróloga Rita Maluf.

Rita é profissional na área de astrologia holística e terapêutica desde 1993. Palestrante, escritora pela editora GENTE, colunista e também apresentadora. Internacionalmente conhecida por seu trabalho sério e de resultados palpáveis.
Vamos então mergulhar um pouco nesse universo da astrologia, em uma entrevista concedida pela astróloga.

 

1- Rita, como e quando começou o seu envolvimento com a astrologia?
Minha busca pela astrologia começou aos 15 anos de idade. Perdi minha mãe e uma irmã muito cedo, e comecei a buscar o que eu faria comigo mesma. Surgiu um livro de astrologia e nunca mais parei de estudar, mas estudava para me salvar. Venho de uma família muito tradicional e nunca pensava em ser astróloga, pois enfrentava um preconceito absurdo sobre essa possibilidade. Um dia um amigo me pediu para ver o mapa dele e, a partir daí, nunca mais parei. Quando lancei meu livro, passei a ser muito respeitada por todos e por toda mídia.

2 – Quais os benefícios de uma consulta astrológica? De que forma o mapa astral pode ajudar ou nortear o consulente?
A forma como faço um mapa astrológico é totalmente diferente.
Vamos partir do princípio de que quem procura um “mapa”, procura um caminho!
Trabalho todo o sensorial do meu cliente, com dicas de aromas, alimentos, exercícios e cores, para que ele fique equilibrado e mantenha seu corpo sem somatizar. Depois faço a trajetória do seu mapa e do seu caminho. O mapa é um facilitador! Através do mapa, a pessoa obtém respostas para absolutamente tudo!

3 – O mapa astral pode sofrer alterações no futuro ou ele é definitivo? Como o livre arbítrio funciona dentro da previsão do mapa?
Em qualquer estudo ou filosofia, temos 70% de livre arbítrio e 30% do que chamamos de carma. A partir do momento em que temos consciência do nosso potencial e possibilidades, podemos usar melhor nosso livre arbítrio. Nada é definitivo, na minha opinião.

4 – Qual a diferença entre astrologia e horóscopo?
Astrologia e horóscopo são baseados nos movimentos planetários. A astrologia é mais profunda e personalizada. O horóscopo é mais superficial, e baseado no momento imediato e bem generalizado.

5 – No trabalho com a astrologia, até onde vai a intuição e quando entram em ação os estudos ou a ciência?
Eu acho que a astrologia é um “Dom”, apesar de ser metafísica pura e muitos cálculos. Na hora de estudar um cliente, minha análise é baseada no estudo. Na hora de atender, minha intuição fala mais alto.

6 – Temos vivenciado alguns eclipses. Qual a influência desses eclipses perante o aspecto físico e emocional das pessoas?
Realmente estamos vivenciando um ano repleto de eventos no céu, assim como os eclipses. A influência é total e absoluta, tanto no físico como no emocional, total!
As duas energias vitais para a nossa sobrevivência, Sol e Lua, quando entram na sombra (eclipses), nos enviam energias diferentes das quais estamos acostumados. Os eclipses, especialmente os de 2020, estão mexendo com as estruturas familiares, buscando por desejos mais verdadeiros e pela valorização do aconchego.
Onde você quer chegar?
Quais os caminhos você quer trilhar?
Onde sua alma se sente acolhida e feliz?
Esses são os pedidos dos eclipses de 2020, em especial.

7 – Já estamos na metade de 2020, e fartos de notícias ruins. Você poderia nos dizer o que 2021 reserva de bom, para o Brasil e para o Mundo?
Bom, realmente já estamos na metade do ano. Pela astrologia, mal começamos um processo de humanização. A desordem política ainda pode piorar muito. Queda de chefes de estado podem ocorrer.
Quanto ao que estamos vivenciando no geral, teremos mais dois anos na tentativa de mudar valores e padrões. Vamos precisar zerar tudo e recomeçar de forma diferente. Queda do Ego para vivenciarmos o “nós“! Isso não é apenas para 2021, mas para 2022 e 2023!

8 – Muitos astrólogos são procurados para responder questionamentos sobre tragédias e futuro. Até que ponto essas respostas são acessíveis? E até que ponto elas podem ser reveladas?
Na antiguidade, a astrologia era muito usada para prever tragédias, principalmente anunciadas pelos eclipses. Particularmente não gosto de focar nas tragédias, mas pode acreditar que se um astrólogo prever alguma, ela tem grandes chances de ocorrer, pois energias bem errôneas serão emitidas para o planeta, como se fosse Wi-Fi mesmo.

9 – A mídia procura constantemente pelo trabalho de vocês, em busca das famosas previsões. Qual sua opinião sobre a divulgação pública das previsões sobre tragédias e catástrofes? Você acredita que a divulgação pública dessas informações possa influenciar de forma negativa em um campo vibracional?
Verdade! Somos procurados constantemente para divulgar o que dá ibope: tragédias ou mapas de famosos. Eu não aceito e não vejo com bons olhos esse tipo de divulgação, pois nosso poder de criação, fé e todo o inconsciente coletivo fica abalado se focarmos no “ruim”. Devemos focar no “bom” = Vibrar positivo!

10- O planeta está enfrentando um problema aparentemente físico: a pandemia. Isso é fato. Mas por trás desse problema, qual a real situação? O que os astros dizem sobre a pandemia? No plano astral e espiritual, o que realmente está acontecendo?
Pela astrologia, de acordo com as posições planetárias, estamos vivendo um acerto com a Idade Média – posições planetárias iguais. Teremos mais dois anos para aprender, como citei anteriormente. Já sabemos que como estávamos, não poderíamos continuar. Foi dada então, uma pausa para o planeta repensar e reavaliar o que realmente importa. Os seres humanos esqueceram o que era “ser um humano”, e agora, estamos recebendo a oportunidade de olhar para o próximo, olhar para o lado incondicionalmente. Precisávamos dessa lição, infelizmente. Não valorizávamos a vida e nem o momento presente. Procurávamos pessoas pelo que elas representavam, e não pelo que elas eram na essência. A lição é essa: humanizar, olhar o próximo como para si mesmo, reunir família, acabar com o ego e lembrar que a felicidade está nas pequenas coisas.